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Desde o seu início em 2007, este blog evoluiu
e hoje, quase exclusivamente,
ocupa-se com a reflexão sobre a vida de um homossexual,
no contexto de sua fé católica.



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19 de setembro de 2013

Quanto valem cinco minutos?



"Ah, depende" - vai dizer qualquer um e eu também diria. E os 5 minutos diferentes, surpreendentes e cheios de graça? Estes, sim! Têm o poder de transformar um dia chato em uma data inesquecível. Ainda que a grande parte daquela experiência se desenvolva, apenas, na imaginação da gente, os 5 minutos em questão, permanecem mais reais do que o resto da vida e da história. Sem dúvida, trata-se de um efeito extraordinário, capaz de alcançar aqueles "sensores de emoção", muito pessoais e incomparáveis. É a prerrogativa de cada ser humano - dizer: "eu sou assim". E é por isso que um evento qualquer torna-se para alguém o início de uma vida nova, o "divisor de águas", enquanto todo o resto da humanidade passa por aquele momento sem notar coisa alguma...
 
Eu sou assim: preciso de um ambiente pequeno e aconchegante, com a música (com preferência, apenas instrumental) e com algumas pessoas (com preferência, poucas e, necessariamente, simpáticas e... bonitas). É, justamente por isso (e por alguns outros motivos) eu não vou ao Rock in Rio... Quanto ao ambiente, acredite quem quiser, pode ser, até, um vagão do metrô que, apesar da hora do rush, está quase vazio, porque vai na direção oposta da multidão. Tipo, a linha 1 (Saens Peña - Cantagalo), por volta das 20 h.
 
O início, como em cada aventura, é inesperado e as aparências enganam. Pela plataforma correm alguns atrasados, mas correm bem, sem se incomodar com os objetos que carregam. Afinal, são jovens. Como uns garotos em mais uma travessura, sorrindo, colocam mochilas e algumas outras coisas no meio do vagão e, depois de um pedido de licença e de desculpas, começa o show. Os três rapazes são músicos. Tocam alguns trechos da mais ampla MP(B). A maestria chama atenção, mas só ela não completaria o espetáculo. O sorriso está perfeitamente sintonizado com a música, faz parte integral desta arte. Os músicos e, depois, algumas pessoas no vagão, deixam se levar pela melodia e agora os corpos retratam o ritmo. Parece que até o trem batuca junto.
 
Mais uns sorrisos, um "obrigado", o pandeiro, como uma sacolinha, recolhe as moedinhas e algumas amassadas notas azuis. Porta se abre - porta se fecha. O momento - em si - acabou, mas você foi transportado para uma dimensão indescritível. A vida ganhou o novo sentido. Se for possível, eu me casaria com o banjoísta (o músico que toca banjo e o dono de um lindo sorriso).
 
Agora vamos às pesquisas...
 
Basta digitar, em "busca" do YouTube, algo do tipo "música metrô rio" e logo você se depara com a imagem e o som bem familiares. É possível notar que a formação não é, exatamente, fixa, mas possui um nome e uma história. É o grupo chamado "Mambembes" (entre os significados, fornecidos pelos dicionários, está o de um grupo de artistas de rua). Mambembes têm a sua página no facebook e por ali consegui identificar a formação que encontrei na noite de terça-feira passada.
 
O grupo assim se descreve: Mambembes é o encontro de artistas com o intuito de realizar intervenções urbanas e onde quer que seja. Realiza intervenções pela cidade, isto é, a proposta, primeiramente, é atuar como músicos de rua. Mas somos, acima de tudo, músicos. O repertório abarca diversos estilos, mas os mais presentes fazem parte da música brasileira, principalmente a regional.

A página no facebook traz, também, a lista dos músicos:
Felipe Lemos - Pandeiro
Mário Laignier - Violino
Yuri Rodrigues - Banjo
 
Tive a honra de ver e ouvir o Felipe (o do pandeiro) e o Yuri (músico freelancer, compositor, arranjador, intérprete, professor particular... sim, é este com quem me casaria HAHAHA, falando mais sério: ele também tem uma página no facebook). Nessa ocasião o violonista, Mário, (provavelmente) tinha sido substituído por um outro músico que tocava uma escaleta (o instrumento de sopro com o teclado), parecido com o Jamiliano, mas não tenho certeza...
 
 

 

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