Dan Savage, colunista e escritor americano e o seu companheiro, Terry Miller, lançaram em setembro de 2010, nos Estados Unidos, a campanha "It Gets Better Project" (a maioria das fontes em português traduz como "Tudo vai melhorar" - veja aqui o material de Portugal) que divulgou vários vídeos de esperança no YouTube, destinados aos jovens LGBT, vítimas de violência física e psicológica. Surgiu como resposta ao elevado número de estudantes que vinham atentando contra as próprias vidas após terem sido vítimas de bullying na escola e em casa. A intenção foi criar um núcleo pessoal de apoiantes que, em todo o mundo, pudessem dizer aos jovens LGBT que sim, TUDO VAI MELHORAR. Entre os vídeos encontra-se o apelo do presidente Barack Obama, além de Hilary Clinton, do consultor de moda e apresentador Tim Gunn, do pessoal dos Estúdios Pixar Animation, da popstar Kesha, das estrelas do Broadway, da atriz ("Glee") Lea Michele, dos funcionários do facebook, de estudantes do Brigham Young University, universidade privada mantida pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e de muitos outros.
Agora chegou a vez de abrir o espaço aos cristãos que apoiam as pessoas GLBT. O nome do novo projeto é "Not all like that" que pode ser entendido como "Não todos somos assim" (talvez "Não Todos Gostamos Disso") e faz alusão à agressão e ao desprezo que caracterizam a postura de muitos cristãos em relação às pessoas GLBT. A ideia do projeto nasceu no coração de Dan Savage, durante as conversas com os cristãos que diziam: "Nós não somos assim, como tantos cristãos que usurpam para si o dirito de falar em nome de todos os crentes e, na base desta usurpação, condenam os gays, lésbicas e tantos outros". O idealizador do projeto, Dan Savage, diz: "Agora vocês terão um instrumento para dizer abertamente que sendo cristãos, vocês não são assim. Vocês têm que fazer barulho, porque o silêncio só vai ajudar àqueles que prejudicam não só às pessoas GLBT, mas ao próprio cristianismo".
No momento, o site oficial do projeto e todos os vídeos, estão em inglês, mas acredito que em breve, graças ao empenho dos cristãos GLBT do Brasil, ou de Portugal, haverá algo semelhante em português.
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