Hoje, queridos irmãos e irmãs, queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.
Estas são as palavras do Papa Francisco, pronunciadas hoje, 01 de setembro de 2013, na Praça de São Pedro, na ocasião da oração do Angelus (leia na íntegra aqui).
Como destacam as principais agências de notícias, visivelmente preocupado, Francisco dedicou inteiramente seu encontro de domingo
à situação na Síria, onde a guerra civil já matou mais de 100 mil
pessoas em três anos. Foi a primeira vez que o Papa não fez alguma menção à
liturgia do dia antes de rezar a oração mariana do Angelus no Vaticano.
Gostaria de acrescentar aqui uma importante afirmação. Embora o Santo Padre tenha se referido particularmente à situação na Síria, as suas palavras expressam um princípio que se aplica em todas as situações, em todos os tempos e lugares. Quem de nós não tenha experimentado, tantas vezes, as dolorosas consequências da falta de paz? Entre as situações, às quais dedico este espaço, encontra-se a constante "guerra civil", em toda a face da terra, mais frequentemente chamada de homofobia. Também nesta perspectiva vale a pena meditar as palavras do Papa Francisco.
Gostaria de acrescentar aqui uma importante afirmação. Embora o Santo Padre tenha se referido particularmente à situação na Síria, as suas palavras expressam um princípio que se aplica em todas as situações, em todos os tempos e lugares. Quem de nós não tenha experimentado, tantas vezes, as dolorosas consequências da falta de paz? Entre as situações, às quais dedico este espaço, encontra-se a constante "guerra civil", em toda a face da terra, mais frequentemente chamada de homofobia. Também nesta perspectiva vale a pena meditar as palavras do Papa Francisco.
O que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no amor (cf. Pacem in terris).
Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.
Repito em alta voz: não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz.
Que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz.
Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.
No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.
Peçamos a Maria que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!
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