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e hoje, quase exclusivamente,
ocupa-se com a reflexão sobre a vida de um homossexual,
no contexto de sua fé católica.



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15 de junho de 2011

Prêmio Ratzinger




De acordo com o Portal GaudiumPress (aqui), um patrólogo italiano (leigo), um sacerdote espanhol e um jovem cisterciense alemão são os primeiros vencedores do "Prêmio Ratzinger", instituído pela "Fundação Vaticana Joseph Ratzinger - Bento XVI". A cerimônia de entrega será na Sala Clementina do Palácio Apostólico, no Vaticano, no próximo dia 30 de junho, e contará com a presença do próprio Papa, que entregará pessoalmente os prêmios. Cada um dos vencedores receberá um diploma do Papa com um cheque de 50 mil euros. Os fundos provêm dos direitos de autoria dos livros do Papa, mas também de doadores particulares. A escolha dos três ganhadores foi feita pelo comitê científico da Fundação e confirmada pelo Santo Padre. Os critérios para a escolha, segundo os organizadores, são três: a excelência do estudo; pessoas pouco conhecidas e premiadas até agora, e/ou jovens teólogos; não exclusão de teólogos de outras profissões cristãs, não se restringindo a católicos somente. A Fundação Vaticana Joseph Ratzinger - Bento XVI, com sede na Via della Conciliazione, em Roma, pretende promover o pensamento teológico através de diversas iniciativas culturais e científicas. A primeira delas é o "Prêmio Ratzinger", entregue uma vez por ano.

Não sei bem como fazer isso na prática, mas gostaria que fosse inserido na lista de candidatos para este prêmio, quem sabe, no ano que vem, o jovem teólogo, ainda pouco conhecido e premiado até agora que, entretanto, apresenta a excelência do estudo em uma área pouco explorada pela teologia católica. O candidato, JAMES ALISON, nascido em 1959 em Londeres, é sacerdote jesuíta, teólogo e escritor. Estudou, viveu e trabalhou no México, Brasil, Bolívia, Chile e Estados Unidos, bem como sua terra natal, a Inglaterra. Obteve o doutorado em Teologia pelas Faculdades Jesuítas de Belo Horizonte. Na introdução ao livro de James Alison "Fé Além do Ressentimento: Fragmentos católicos em voz gay" (São Paulo: É Realizações, 2010), o seu professor de Belo Horizonte, Pe. João Batista Libanio escreveu: Conheci Alison quando fez teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte, tendo-o como aluno. (...) Já naqueles idos percebia que ali jazia enorme potencial cultural, que se desabrochou em teologia tão criativa como aparece no livro. Vale dele naquele tempo o provérbio latino: ex digito gigans. Pelo dedo se conhece o gigante. (...) Alison trabalha com imensa originalidade textos e contextos bíblicos do Primeiro e do Segundo Testamento. Consegue, sem forçar a exegese, conduzir o leitor à profunda compreensão da passagem bíblica. Logo no primeiro capítulo, nos surpreende com releitura extremamente original e fecunda da cura do cego de nascimento. Escapa das interpretações comuns e conhecidas, introduzindo o leitor, com sutileza, em novo campo hermenêutico. (...) Não se trata de clássica obra acadêmica, mas de ensaio com toques geniais e originais. Esse tipo de escrito não necessita de carregar-se de outras autoridades. Vale por ele mesmo. Isso o autor passa com modéstia no livro.

Enfim... Em outra postagem (aqui) deixei mais algumas informações, além das dicas sobre como adquirir o livro. Agora é só promover uma campanha para levar James Alison ao "Prêmio Ratzinger". Alguém tem ideia como fazer isso?


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