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Desde o seu início em 2007, este blog evoluiu
e hoje, quase exclusivamente,
ocupa-se com a reflexão sobre a vida de um homossexual,
no contexto de sua fé católica.



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24 de maio de 2011

Vamos orar?

O tempo pascal tem o seu desfecho na solene celebração do dia de Pentecostes (neste ano: 12/06). Cinquenta dias depois da ressurreição de Jesus, foi derramado o Espírito Santo sobre os apóstolos, reunidos no cenáculo com Maria e outros irmãos e irmãs. Tradicionalmente, no período de 9 dias que precedem a celebração de Pentecostes, os cristãos revivem a experiência dos discípulos de Cristo, em forma de uma novena. É o tempo particularmente dedicado à oração. Eu sei que muitos entre nós homossexuais vivem brigando com a Igreja e com Deus. Certamente, não são poucos, que abandonaram a oração. Aproveitando a proximidade do dia de Pentecostes, quero propor um renovado esforço na busca de espiritualidade, ou seja, de uma vida marcada pelo sincero e amoroso colóquio com Deus. Podem nos ajudar, neste sentido, as palavras do Beato João Paulo II, de sua Encíclica Dominum et vivificantem (aqui). Confesso que eu, como homossexual que acredita em Jesus e procura segui-lo, fico animado, ao identificar-me com a mensagem do Papa:
É belo e salutar pensar que, onde quer que no mundo se reze, aí está presente o Espírito Santo sopro vital da oração. É belo e salutar reconhecer que, se a oração se encontra difundida por todo o universo, igualmente difundida é a presença e a ação do Espírito Santo, que «insufla» a oração no coração do homem em toda a gama incomensurável das mais diversas situações e das condições, umas vezes favoráveis, outras vezes contrárias à vida espiritual e religiosa. Em muitos casos, sob a ação do Espírito, a oração sobe do coração do homem, apesar das proibições e das perseguições (...). A oração continua a ser sempre a voz de todos os que aparentemente não têm voz (...). O Espírito Santo é o Dom, que vem ao coração do homem ao mesmo tempo que a oração. Na oração Ele manifesta-se, antes de mais e acima de tudo, como o Dom, que vem em auxílio da nossa fraqueza. (n° 65)
Então, vamos orar?

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