Eu não abandono a minha Igreja. Não mesmo. Por nada. Não abandono Jesus na Santíssima Eucaristia nem o seu amor em todos os outros Sacramentos. Como poderia deixar a minha Mãe celeste, Maria Santíssima? Não abandono o Papa. E quando não entendo as suas palavras e tenho tentação de criticá-lo, prefiro pensar de que não entendo, só porque sou pequeno demais. Ou, então, que ele fala – ou seja: a Igreja fala – por precaução, por causa de muitos abusados, por cautela diante deste mundo cheio de má vontade.
Eu prefiro ser católico, mesmo que seja um católico do “meu jeito”. E mesmo que, talvez por isso, a própria Igreja não goste de mim, ou me critique ou até me expulse. Eu sou e serei católico por causa de Jesus e de Maria. E perante Eles.
A imagem que retrata esta "minha realidade" é a parábola de Jesus sobre o tesouro escondido num campo: O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. (Mt 13, 44)
Fico pensando sobre as razões pelas quais aquele homem tinha deixado o tesouro no campo, em vez de levá-lo imediatamente. A resposta mais fácil indicaria enorme tamanho do tesouro ou algum tipo de ligação entre o tesouro e o campo. Em nossos tempos modernos vem uma ideia (um tanto exagerada) de p.ex. petróleo, ou então uma ("ecologicamente correta") fonte de água cristalina. Certamente não seja isso, e sim (provavelmente), uma grande quantidade de riquezas que só poderiam ser adquiridas junto com o campo. Agora outra coisa: parece ter sido fácil efetuar aquela compra. Pode ser que, por causa de sua localização, o campo não despertava tanto interesse ou, siplesmente, era um campo feio, considerado inútil. Confesso que esta última teoria me ajuda na reflexão sobre a Igreja e sobre meu propósito de permanecer nela. Acredito, pois, que a Igreja, enquanto instituição, pode parecer feia (por fora e por dentro), mas contém em si um tesouro incomparável, pelo qual vale a pena “vender” tudo. É Jesus vivo e presente na sua Palavra, nos Sacramentos (e de tantas outras maneiras). É o Espírito Santo, vivo, vivificante e atuante. É o Pai celeste ao qual se eleva o incessante hino de louvor, ação de graças e de súplica. É, finalmente, o amor misericordioso e infinito de Deus que acolhe cada um dos seus filhos. Eu amo a Igreja e, pelo Batismo, sou membro dela, embora nem sempre tenha facilidade de compreender os seus dirigentes. Como falei, em algum lugar neste blog (acho que foi aqui), creio que a Igreja seja muito maior (e esteja muito além) do que as estruturas humanas e aquelas tentativas demoradas dos “homens da Igreja” de acompanhar o sopro do Espírito Santo.
Fico pensando sobre as razões pelas quais aquele homem tinha deixado o tesouro no campo, em vez de levá-lo imediatamente. A resposta mais fácil indicaria enorme tamanho do tesouro ou algum tipo de ligação entre o tesouro e o campo. Em nossos tempos modernos vem uma ideia (um tanto exagerada) de p.ex. petróleo, ou então uma ("ecologicamente correta") fonte de água cristalina. Certamente não seja isso, e sim (provavelmente), uma grande quantidade de riquezas que só poderiam ser adquiridas junto com o campo. Agora outra coisa: parece ter sido fácil efetuar aquela compra. Pode ser que, por causa de sua localização, o campo não despertava tanto interesse ou, siplesmente, era um campo feio, considerado inútil. Confesso que esta última teoria me ajuda na reflexão sobre a Igreja e sobre meu propósito de permanecer nela. Acredito, pois, que a Igreja, enquanto instituição, pode parecer feia (por fora e por dentro), mas contém em si um tesouro incomparável, pelo qual vale a pena “vender” tudo. É Jesus vivo e presente na sua Palavra, nos Sacramentos (e de tantas outras maneiras). É o Espírito Santo, vivo, vivificante e atuante. É o Pai celeste ao qual se eleva o incessante hino de louvor, ação de graças e de súplica. É, finalmente, o amor misericordioso e infinito de Deus que acolhe cada um dos seus filhos. Eu amo a Igreja e, pelo Batismo, sou membro dela, embora nem sempre tenha facilidade de compreender os seus dirigentes. Como falei, em algum lugar neste blog (acho que foi aqui), creio que a Igreja seja muito maior (e esteja muito além) do que as estruturas humanas e aquelas tentativas demoradas dos “homens da Igreja” de acompanhar o sopro do Espírito Santo.
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