Escrevi, há pouco tempo, uma reflexão inspirada na parábola de Jesus sobre a figueira plantada numa vinha (Lc 13, 1-9). Leia esta reflexão aqui. Tentei definir o método de leitura bíblica que tenho aplicado com frequência, mas senti uma falta de palavras adequadas. Falei de uma "leitura existencial", pensei, também, de chamá-la de "existencialista". Queria descobrir se é legítima uma leitura bíblica "a partir da vida"...
Ontem comecei a ler o novo documento do Papa Bento XVI. Trata-se de "Exortação Apostólica Verbum Domini" sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja (leia na íntegra aqui). O texto com a data de 30 de setembro de 2010, é fruto do Sínodo dos Bispos, realizado em 2008. As palavras do Papa, logo na introdução, parecem confirmar aquela ideia que tive sobre a "leitura existencial" da Bíblia:
Na Igreja há um Pentecostes também hoje, ou seja, que ela fala em muitas línguas; e isto não só no sentido externo de estarem nela representadas todas as grandes línguas do mundo mas também, e mais profundamente, no sentido de que nela estão presentes os variados modos da experiência de Deus e do mundo, a riqueza das culturas, e só assim se manifesta a vastidão da existência humana e, a partir dela, a vastidão da Palavra de Deus. (n. 4).
Só posso dizer: Louvado seja Deus!
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