>> Cerca de 500 casais gays planejam beijar-se em frente à catedral de Barcelona, na Espanha, durante a visita do papa Bento 16 ao país no próximo domingo.
>> A manifestação, que segue o modelo flashmob (ação coletiva que dura pouco e se dispersa rapidamente) foi organizada por meio de um blog e uma página no site Facebook que defendem os direitos dos homossexuais.
>> Segundo Joan Pérez, um dos organizadores, o evento não é especificamente contra o papa. “O beijo coletivo é uma forma de manifestar nosso desacordo com a maneira como a Igreja concebe as relações entre as pessoas”.
>> A convocação também foi estendida a heterossexuais. No entanto, o comunicado esclarece que todos devem beijar alguém do mesmo sexo.
Casal gay se beija durante passagem do papamóvel em Barcelona, neste domingo (07/11/2010) (Foto: Josep Lago / AFP) [Fonte: G1] __________________________________________________
RESULTADO:
>> Ao menos cem ativistas gays e lésbicas se beijaram (e não 500 casais = 1000 pessoas)
>> Os gays e lésbicas gritaram em coro palavras ao papa, chamando-o de "pederasta" e frases como a "Igreja que ilumina é a que arde"
>> Em contrapartida, jovens cristãos saíram em defesa, dizendo "aqui está a juventude do papa"
CONCLUSÃO (minha):
Tenho minhas dúvidas em relação a manifestações como esta. Concordo (neste caso específico) com a opinião de D. Eugenio Sales, Cardeal Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro (citado aqui recentemente):
"Toda a campanha em favor do homossexualismo, bem estruturada e muito difundida, não ajuda a resolver os males resultantes. Pelo contrário, agrava-os."
Sem dúvida, muitas campanhas são corretas e úteis, especialmente as "bem estruturadas e muito difundidas", mas, neste caso, dou razão ao Dom Eugenio. Em outras palavras: em vez de promover as manifestações que se resumem e reduzem à troca de ofensas, por que não sentar a uma mesa? O diálogo é muito mais eficaz, ainda que seja lento e doloroso...
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