Prometi ontem não tocar mais no assunto do livro-entrevista ("Luz do mundo", Seewald&Bento XVI), até conseguir ter, ler, analisar e compreender a própria obra. Senti um tanto o "puxão de orelha" de Peter Seewald, dirigido em primeiro lugar aos jornalistas, mas também a todos que comentam e criticam o livro, sem tê-lo conhecido por inteiro, mas baseando-se apenas em alguns trechos "descontextualizados". Ele tem toda razão. Entretanto, toda essa "tempestade num copo d'água", tem o seu lado bom. As mais diversas autoridades (além daqueles sem autoridade alguma!), começaram a falar mais sobre a sexualidade. Até que enfim. Não digo que a Igreja tenha se omitido nesta questão. Existem inúmeros documentos doutrinais, o Catecismo, os discursos do Papa, etc. Basta entrar no site do Vaticano ou em qualquer livraria católica. O problema é que diante de um cidadão (digamos) "simples", surgem vários obstáculos pelo caminho (supondo já que ele queira seguir o caminho de reflexão): o próprio acesso aos arquivos em questão (o portal do Vaticano e, principalmente, o seu sistema de busca, não é uma coisa tão simples assim); a linguagem filosófico-teologica e o tamanho dos textos... Enfim, para muitos, a leitura (além das manchetes de jornais), não faz parte de rotina diária. Por isso, o surgimento de artigos, comentários, entrevistas (provocado, exatamente, pela confusão jornalística dos últimos dias), permite-nos ouvir mais e de maneira mais simples. Trago hoje algumas palavras de D. Filippo Santoro (bispo de Petrópolis - RJ) que comenta as reações do mundo ao lançamento daquele livro. A fonte e o artigo na íntegra: aqui. Grifes no texto são meus. Ah, quero lembrar o contexto e o propósito deste blog: eu leio, reflito e interpreto tudo do ponto de vista de um HOMOSSEXUAL.
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