Esta é quarta e, por enquanto, última (prometo!) reflexão sobre o livro-entrevista "Luz do mundo", comentado aqui e em quase todos os meios de comunicação nos últimos dias. Concordo com o Peter Seewald, o autor (junto com o Papa), que estamos diante de um delírio jornalístico que, de fato, revela a fragilidade doentia de muitos representantes desta profissão. Eu não sou jornalista, mas o blog não deixa de ser um meio de comunicação. Decidi parar por aqui, até ter em mãos o dito (e bendito) livro. O que posso dizer, exatamente graças à divulgação mundial feita de tantas maneiras, é que o livro promete. Mal posso esperar. Quero crer que os tradutores (de alemão para português) estejam (ou tenham sido) bastante atentos para não cometer erros e falhas, como aconteceu com a versão em italiano (justamente na parte que fala de preservativos). Enfim, transcrevo aqui algumas palavras de Peter Seewald e me proponho a naõ esquecer delas na elaboração de conteúdo deste blog. O atrigo que traz as afirmações do jornalista e escritor alemão encontrei no portal da Agência Zenit (aqui).
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O autor do livro "Luz do mundo", Peter Seewald, está visivelmente decepcionado pelo fato de que a recepção do livro tenha se reduzido a artigos sobre o preservativo, quando ele pretende falar do "futuro do planeta", como indica no subtítulo: "O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos". (...)
Durante a apresentação no Vaticano, o jornalista e escritor bávaro respondeu às perguntas dos jornalistas, em alemão, e deplorou diante deles a "crise do jornalismo", como demonstra a acolhida oferecida à sua obra. (...)
"Nosso livro - afirma - evoca a sobrevivência do planeta que está ameaçado, o Papa lança um apelo à humanidade, nosso mundo está no transe do colapso e a metade dos jornalistas só se interessa pela questão do preservativo."
Seewald insiste em que o Papa busca "a humanização da sexualidade" e apresenta a questão de fundo: "A sexualidade tem algo a ver com o amor?". Trata-se da "responsabilidade da sexualidade".
Para o escritor, o excesso de concentração no tema do preservativo é "ridículo", enquanto se esquece da questão de transformar o mundo, que é a proposta do Papa, pois "não podemos continuar assim", como insiste o livro.
Durante a apresentação no Vaticano, o jornalista e escritor bávaro respondeu às perguntas dos jornalistas, em alemão, e deplorou diante deles a "crise do jornalismo", como demonstra a acolhida oferecida à sua obra. (...)
"Nosso livro - afirma - evoca a sobrevivência do planeta que está ameaçado, o Papa lança um apelo à humanidade, nosso mundo está no transe do colapso e a metade dos jornalistas só se interessa pela questão do preservativo."
Seewald insiste em que o Papa busca "a humanização da sexualidade" e apresenta a questão de fundo: "A sexualidade tem algo a ver com o amor?". Trata-se da "responsabilidade da sexualidade".
Para o escritor, o excesso de concentração no tema do preservativo é "ridículo", enquanto se esquece da questão de transformar o mundo, que é a proposta do Papa, pois "não podemos continuar assim", como insiste o livro.
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