No próximo domingo, 24 de outubro, será celebrado o Dia Mundial das Missões (ou Dia Mundial Missionário). Como de costume, o Papa Bento XVI enviou, para esta ocasião, uma Mensagem dirigida a todos (o texto na íntegra encontra-se aqui). Decidi trazer alguns trechos desta Mensagem, para mostrar, como o contexto de leitura, ou melhor, do leitor, consegue abrir novos horizontes, desde que haja a oportunidade de um diálogo respeitoso e tranquilo. Tal contexto, como meus (eventuais) Leitores sabem, é o de viver a identidade homossexual. Mais uma vez insisto na ideia de PASTORAL PARA OS HOMOSSEXUAIS. Uma das frases do Papa considero a mais inspiradora para tal ideia: "Caríssimos, neste Dia Missionário Mundial no qual o olhar do coração se dilata sobre os imensos espaços da missão, sintamo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho."
Evidentemente, “os espaços”, não precisam ser compreendidos apenas no sentido literal (físico ou geográfico). Um deles, sem dúvida, é o “espaço arco-íris”, que está esperando ansiosamente, há muito tempo, a presença atuante da Igreja missionária. Dentro do mesmo olhar ficam mais claras ainda outras afirmações do Pontífice. Os destaques no texto em negrito são meus:
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"Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus."
"Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus."
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"A Igreja convida-nos a aprender de Maria, mediante a oração do Santo Rosário, a contemplar o desígnio de amor do Pai sobre a humanidade, para amá-la como Ele a ama. Não é porventura este o sentido da missão? Com efeito, o Pai chama-nos a ser filhos amados no seu Filho, o Amado, e a reconhecer-nos todos irmãos naquele que é Dom de Salvação para a humanidade dividida pela discórdia e pelo pecado."
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"Numa sociedade multiétnica que experimenta cada vez mais formas preocupantes de solidão e de indiferença, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões nem medos inúteis, comprometer-se para fazer com que o planeta seja a casa de todos os povos."
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