Um sujeito que se apresenta no twitter como "Sacerdote incardinado na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro", escreve, entre outras bobagens:
Ser de direita significa lutar até o derramamento de sangue contra a gayzificação da sociedade brasileira. [aqui cabe a pergunta: trata-se de sangue de quem?]
Ser de direita significa defender a família, os valores do trabalho, da dignidade, da honra, da pátria, de Deus, ser homofóbico.
Ser de direita significa ser católico tradicional, odiar comunistas, judeus, maçons, a democracia como tal.
É óbvio que não preciso ler essas coisas. Por outro lado, o twitter - neste caso - é público. Quando pensei em mencionar esse lamentável fato por aqui, vinha-me à mente e expressão do tipo: "tenho pena desse padre, vamos orar por ele". Mas, foi então que me lembrei de uma expressão do Padre José Lisboa (leia aqui): "a honestidade intelectual". Em nome da mesma, não posso dizer que o sentimento que brota do meu coração é a pena. Pois, é raiva mesmo. Isso me assemelha àquele canalha? Acho que não. A diferença entre raiva e ódio é muito grande. Conclusão: antigamente eu acreditava que não existem pessoas essencialmente más. Eu era muito ingênuo na época...
É, meu amigo, é difícil engolir certas coisas... E é claro que os sentimentos existem. A diferença é o que a gente faz com eles, né?
ResponderExcluir...e haja iluminação para não se deixar contaminar pelo inferno em que os outros vivem... :-)
A propósito, se esse "sacerdote" do twitter fizer qualquer incitação ao ódio ou à violência, é crime e pode (e deve) ser denunciado. :-)
Beijos.
Cris
é frustrante ,que haja pessoas que usem a liberdade de expressão como desculpa para serem rudes e preconceituosas
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